
"(...) Ele só quer que eu sinta, que eu pense, que eu respire, que eu disque aqueles números mais uma vez, mais uma vez, mais uma vez.
O mais estranho do estranho é essa felicidade plena em que vivo. Esse estado de graça. O estranha encheu meu estômago de borboletas coloridas. Encheu de suspiros a minha alma. Me encheu de rendição.
É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no semblante mais sério. É uma dessas alegrias tão abençoadas por Deus que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras.
É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo. Ele nem me liga, ele dança lindo e vermelho no meu tórax. Eu perco o ar, esbugalho os olhos.
Ele nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado. Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir.
(...) Ele apenas me sorri irônico e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesmo não agüento e o procuro: estranho por estranho, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente."
É uma dessas alegrias de dar pulinhos e de murmurar alegria no semblante mais sério. É uma dessas alegrias tão abençoadas por Deus que Ele é quase cúmplice de esporádicas baixarias e mentiras.
É uma dessas alegrias desconfortáveis mas que tem cara de cama quente e travesseiro fofo. Ele nem me liga, ele dança lindo e vermelho no meu tórax. Eu perco o ar, esbugalho os olhos.
Ele nem me liga, formigando cada parte do meu corpo, transformando meu desenho em pontilhado. Depois me instiga a chamá-lo para que forme minha imagem, me faça existir.
(...) Ele apenas me sorri irônico e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesmo não agüento e o procuro: estranho por estranho, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente."
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